segunda-feira, 23 de maio de 2011

ISRAEL E A PROVA PROFÉTICA - PARTE 02

Israel e a prova profética

Dave Hunt


Israel é o tópico principal da profecia bíblica,
mencionado mais de 2.900 vezes [na Bíblia],
quase o dobro do que o seu Messias é mencionado.
Sem Israel, não haveria o Messias nem salvação alguma
para os judeus e para os gentios.
A primeira menção da vinda do Messias
é encontrada na repreensão de Deus às partes envolvidas
na queda do homem, no Éden:
a serpente,
(uma identidade de Satanás, que vai de Gênesis até o Apocalipse),
Adão e Eva.
A narrativa bíblica não é um mito, mas história.
Em muitos lugares, ao redor  do mundo,
os arqueólogos continuam encontrando
antigas representações de três figuras juntas:
- Uma mulher, uma serpente e uma árvore.

Deus prediz um grande conflito entre a serpente e o Messias,
o qual iria acontecer de um modo jamais imaginado por Satanás.
Um hino antigo descreve isto de um modo lindo:

Na fraqueza e na derrota
Ele ganhou a coroa dos vencedores.
Esmagou sob os Seus pés o inimigo
de todos nós, ao ser esmagado.
Ele neutralizou o poder de Satanás.
Feito pecado, Ele anulou o pecado.
Levado ao túmulo, também o venceu,
destruindo a morte, ao morrer.


A declaração de Deus
às três partes culpadas foi simples e direta.
À serpente Ele disse:
“E porei inimizade entre ti e a mulher,
e entre a tua semente e a sua semente;
esta te ferirá a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).

O fato de Deus não ter dito o mesmo a Adão deve indicar
que o homem não estaria envolvido.
A partir daquele momento, Satanás ficaria aguardando
o nascimento virginal, a fim de matar o bebê.
Observando atentamente  os eventos revelados,
Satanás ficou sabendo que o Messias
seria um descendente de Abraão.
Ismael (pai dos árabes)
é o primogênito de Abraão através de Agar,
a escrava de Sara.
Finalmente,
a Abraão foi dado um segundo filho pela esposa legítima,
Sara.
Ele é Isaque, “o filho da promessa”.
Parece ter sido este um nascimento miraculoso,
porque durante 90 anos Sara havia sido estéril,
mesmo não sendo virgem.
Satã observava e aguardava.

Tanto Ismael como Isaque nasceram “na terra de Canaã”,
entre os cananeus, que haviam ali morado durante séculos
(Gênesis 11:31; 12:5-6; 13:7, etc.).

[Biblicamente] não existe um  lugar chamado “Palestina”,
nem povo algum com o nome de “palestino”.
Nem os árabes teriam vivido na chamada “Palestina”,
até que a selvagem conquista islâmica
do mundo tivesse  começado, no século 7.
Eles não iriam declarar descendência dos
“palestinos originais” até os anos 1950.
Qualquer pessoa que usa tal afirmação como provindo da descendência de Abraão está sendo enganada pela tradição.
O pai de Ismael, Abraão,
era um caldeu (Gênesis 11:31; 15:7)
e sua mãe, Agar, uma egípcia. (Gênesis 16:1).

O presidente Obama continua a fazer pressão sobre Israel, unicamente a fim de negociar com os “palestinos”.
Ele pede que este povo, erroneamente assim chamado,
cesse a violência contra Israel.
Ele deveria saber que isto é o mesmo
que pedir misericórdia a um furacão.
Desde muito tempo antes de Arafat
e do seu comparsa Mahmoud Abbas,
a Carta da OLP exige o aniquilamento de Israel,
como sendo um objetivo jurado de cada governo islâmico,
em obediência a Maomé,
conforme tem sido reiterado centenas de vezes,
através do mundo muçulmano.

Conforme lembrou recentemente Mortimer Zuckerman,
em seu editorial de 09/06/09, no US News and World Report,
os líderes mundiais exigem que Israel
faça “paz” com os “palestinos”,
mas a violência destes é alimentada pela
“incessante descarga de ódio contra Israel, nas escolas,
mesquitas e na mídia, especialmente na TV.
Este envenenamento da mente da futura geração
não é apenas uma coisa do Hamas e do Hesbollah,
mas também das escolas e da mídia controlada pelo Fatah,
sob o conhecimento de Abbas.”

Apesar dos fatos, os líderes  políticos e religiosos persistem
em evitar qualquer menção ao Islã ou aos muçulmanos,
quando se referem à sua violência.
Isto é sempre censurado contra os chamados “extremistas”.
A verdade é que o próprio Maomé
começou essa trilha de morte
e seus seguidores têm obedecido,
conforme é apoiada no Alcorão.
A simples verdade histórica é desprezada pela ONU
e por quase o mundo inteiro, inclusive pelas igrejas e,
infelizmente, pela maioria dos presidentes das nações,
em especial, Barack Obama.

Sendo sempre e sempre censurado pelo mundo,
ao tentar se defender
dos ataques suicidas dos homens bombas,
os quais tem custado as vidas de centenas de israelenses,
inclusive de mulheres e crianças,
uma alternativa de Israel foi construir uma barreira
que detivesse os atacantes de entrar em sua terra.
A opinião mundial se manifestou em forma de ódio.
A Corte Mundial 14-1 determinou que
a construção fosse interrompida e tudo desmantelado,
com uma compensação aos palestinos.
A Assembléia da ONU aprovou a Resolução 150-6,
em 20/07/2004,
exigindo que Israel respeitasse a determinação
da Corte Mundial.
Somente os USA, Israel, Austrália, Micronésia,
as Ilhas Marshall e o Palau votaram contra a Resolução.
Israel rejeitou a opinião mundial
e prosseguiu na construção.
Embora a barreira não tenha sido completada,
ela quase já impediu completamente
a infiltração dos terroristas.

Depois disso, Israel devolveu Gaza, a qual,
historicamente lhe pertencia.
Generosamente, Israel abandonou os celeiros que haviam
alimentado Israel e muitas partes da Europa
com vegetais frescos e poderia ter feito
o mesmo aos novos “proprietários”.
Em vez disso, esses “novos proprietários”
derrubaram as estruturas,
enquanto a multidão carregava os estoques
para o seu uso individual, perdendo, assim,
a potencial entrada das exportações que Israel recebia
e também perderam a capacidade de se alimentarem.

Regredindo na história até 135 d.C.,
os romanos destruíram 1.000 vilas judaicas,
mataram 500.000 judeus e escravizaram milhares.
Furiosos por terem sido forçados a trazer mais legiões
para esmagar a rebelião dos judeus,
os romanos renomearam a terra,
que havia sido conhecida como Israel.
Eles a chamaram “Palestina”, conforme os filisteus,
antigos inimigos de Israel.
E os que ali viviam passaram a se chamar “palestinos”.
Eles passaram a ser assim  chamados
(junto com outros nomes zombeteiros,
à medida que eram caçados em um ou outro país do mundo).
Somente nos anos 1950 é que os árabes começaram
a se autodenominar “palestinos”,
a fim de ganharem a simpatia mundial
para os seus atos de terrorismo;
e até mesmo a ONU tem forçado Israel a limitar-se
a uma faixa de terra cada vez mais exígua.

Desde 1948, Israel tem se armado e lutado para se defender.
O seu juramento de “nunca mais” será cumprido,
mas não antes que o mundo judeu sofra os piores horrores
de sua história.
Atacado por todos os exércitos do mundo
(Zacarias 12:3; 14:2; Joel 3:2; Ezequiel 38:8-9, etc.),
Israel vai clamar pelo seu Messias e Ele virá resgatá-lo.
Tudo isto é declarado meridianamente pelos profetas
antigos de Israel, no Tenach.

Muitos anos se passaram para  que o Senhor e as muitas circunstâncias me abrissem os olhos para estas profecias.
Estava tudo ali na Sua Palavra, mas eu não entendia.
Como estava cego!

Em 1966/67, minha esposa,
eu e nossos quatro filhos estávamos no terceiro andar
de um castelo do século 17, na Suíça.
Naquele ano,
eu deveria ocupar um longo tempo ministrando
aos estudantes universitários,
mas Deus tinha outra coisaem mente.
De repente,
uma extraordinária urgência de orar por Israel me veio,
no final de 1966.
Até mesmo, quando dava graças nas horas de refeição,
eu era compelido a orar assim:
“Senhor, eu Te peço para derrotar, confundir, desnortear
e frustrar todos aqueles que planejam a destruição de Israel.
Transforma o desígnio deles em fracasso e protege
o Teu povo antigo de todos os seus maus intentos,
em o Nome de Jesus. Amém”.

Nesse tempo, eu não entendia esta oração; porém,
minha ingenuidade foi depressa afastada.
Em Cairo, Egito, fui a uma agência de viagem e perguntei:
“Como posso chegar a Israel?”
O homem que me esperava,
levou-me para um canto e sussurrou:
“Se o Senhor mencionar esta (odiada) palavra neste país,
eles o matarão”. Fiquei chocado.
Eu conhecia bem a Bíblia,
mas nunca havia percebido a significação do Salmo 83:1-4:
“Ó DEUS, não estejas em silêncio;
não te cales, nem te aquietes,
ó Deus, porque eis que teus inimigos fazem tumulto,
e os que te odeiam levantaram a cabeça.
Tomaram astuto conselho contra o teu povo,
e consultaram contra os teus escondidos.
Disseram:
Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação,
nem haja mais memória do nome de Israel”.

A destruição de Israel tem sido o determinado objetivo do Islã,
desde que foi fundado por Maomé.

Os muçulmanos estão lutando contra Deus,
o Qual Se autodenomina “Deus de Israel” 203 vezes na Bíblia.
Que absurdo seria se o “Israel de Deus” [Gálatas 6:16]
fosse destruído.

Ele jamais poderia permiti-lo.

Interagindo com as pessoas muito amistosas que nossa família encontrou no microônibus WW, naquele ano de 1967,
escutamos muitas vezes a expressão “guerra de 19 anos”.
Que guerra era esta?
Levamos algum tempo até que esta frase penetrasse
em nossa endurecida compreensão.
Desde a chamada cessação das hostilidades, em 1948,
até 1967, 19 anos haviam se passado.
E mesmo quando professavam a paz,
inspirados pelo ditador egípcio Gamam Abdul Nasser,
os 40 milhões de muçulmanos
ao redor de Israel vinham se armando, ininterruptamente,
com o objetivo de conseguir sua destruição.
Nasser havia jurado conduzir o mundo árabe
a uma gloriosa vitória.
A humilhante derrota dos exércitos árabes
[na Guerra do Seis Dias]
acabou com a gabolice de Nasser de que ele destruiria Israel.
[N.T. - Eu estava passeando na Av. Kufrstendam, em Berlim,
quando estourou esta notícia e nunca esqueci esse momento de alegria para os judeus, que se encontravam nos cafés da avenida]. Nasser jamais se refez do colapso nervoso que o dominou,
logo após essa humilhação.

Em maio de 1948, a nação de Israel havia declarado sua independência e foi imediatamente atacada pela combinada
força de 40 milhões de árabes/muçulmanos que a rodeavam.
Esta pequena nação de 600.000 almas,
com um exército de 60.000 soldados, hostilmente reunido, apressadamente treinado e pobremente equipado
com armas contrabandeadas da Tchecoslováquia
(pois a França, a Inglaterra, a América e outros países
[politicamente corretos] jamais iriam vender-lhe armas),
lutou pela sua sobrevivência contra um inimigo que havia
jurado o seu completo aniquilamento.
“Eles [os judeus] esmagaram os 600.000 soldados
dos quatro exércitos árabes
(com tanques e aviões que Israel não possuía),
com o reforço dos países árabes vizinhos,
sem mencionar a ajuda ativa dos britânicos...”.
Esta citação num texto mais longo feita por um general
aposentado do exército israelense;

Três vezes Deus chama Israel de “a menina dos Seus olhos”
e admoesta “Aquele que tocar na menina dos seus olhos...”
(Zacarias 2:8; Deuteronômio 32:10; Lamentações 2:18).
As declarações que Obama tem feito constantemente
em favor do Islã não são apenas alarmantes
para o bem dos Estados Unidos,
como são uma bofetada na face do Deus de Israel.
Só posso admoestá-lo sobre o que Deus falou a Abraão,
referindo-Se aos seus descendentes, conforme Gênesis 12:3:
“E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”.

E enquanto no hotel, em Tiro, Líbano,
naquela tarde de 03/06/1967,
nossa família orava pela direção de Deus,
embora tivéssemos um visto para dirigir através da Síria
para o Jordão, regressando depois pela mesma rota,
os jornais da manhã seguinte deram claramente a reposta. Imediatamente, nos dirigimos para o Norte,
através da Síria, pela graça de Deus
e mal havíamos alcançado a fronteira da Turquia,
quando estourou a guerra.

Apesar das centenas de declarações muito claras feitas
pelos próprios profetas judeus e das promessas que Deus
havia dado ao Seu povo,
cerca de 30% dos israelenses se declaram ateus.
Deus quer abençoá-los e protegê-los,
mas como é possível,
se eles continuam a rejeitá-Lo?
O que vem a seguir é apenas um exemplo do que Deus
tem dito ao Seu povo, conforme o Salmo 81:11-16:

“Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz,
e Israel não me quis.
Portanto eu os entreguei aos desejos dos seus corações,
e andaram nos seus próprios conselhos.
Oh! se o meu povo me tivesse ouvido!
se Israel andasse nos meus caminhos!
Em breve abateria os seus inimigos,
e viraria a minha mão contra os seus adversários.
Os que odeiam ao SENHOR ter-se-lhe-iam sujeitado,
e o seu tempo seria eterno.
E o sustentaria com o trigo mais fino,
e o fartaria com o mel saído da rocha”.

Israel está sob o julgamento divino por causa de sua rejeição;
mas, ao mesmo tempo, Deus não o tem abandonado.
Contudo, Hebreus 10:31 e 12:29 nos admoesta:

“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo...
Porque o nosso Deus é um fogo consumidor”.

Entrementes, as nações do mundo continuam a  fazer parte do engodo islâmico, quando forçam Israel a aceitar uma “falsa paz”.
O que o Islã tem em mente não é o mesmo que os ingênuos pacificadores mundiais pretendem.
Chama-se “hudna” a “paz” que Maomé fez com os habitantes
de Meca, por dez anos.
Muito antes, sob uma pretensa desculpa,
os muçulmanos atacaram
e se apoderaram daquela cidade “santa”,
o que havia sido há muito tempo o objetivo do “hajj’
(há muito praticado, mesmo antes do nascimento de Maomé
pela maioria dos árabes).
Sem dúvida, este costume antigo, junto com outros,
como a Festa do Ramadã, tem sido praticado pelos muçulmanos. Desse modo, a história é pervertida para dar a impressão de que estas foram sempre as práticas do Islamismo.

O Ramadã, durante séculos,
havia concordado em não guerrear
as tribos árabes durante os 30 dias de paz.
Mas, exatamente, a tempo de atacar uma nova caravana
que passava, Maomé teve a “nova revelação”
de que os muçulmanos poderiam fazer guerra nesse tempo.
O Ramadã se tornou, então,
o tempo dos ataques mais letais
dos xiitas contra os sunitas
(Por acaso isto demonstra que o Islã é uma religião de paz?).

Estas profecias são por demais importantes
para o fortalecimento de nossa fé,
mas o que acontece a nós,
que desejamos trazer a paz para Israel?
Precisamos prover cada pessoa com quem falamos
(como eu sempre faço em toda parte,
principalmente nas viagens aéreas), antes de tudo,
com a prova da existência de Deus.
Como fazê-lo da melhor maneira,
a não ser usando a resposta de Zindendorf,
dada ao Rei da Suécia,
conforme foi mencionada na Parte 01 deste artigo,
usando as profecias bíblicas sobre Israel?

Podemos falar com as pessoas sobre Deus e Jesus Cristo,
mas quando dizemos “Deus”, o que queremos dizer?
“Um poder maior”, de algum modo?
Devemos ter a certeza de que aqueles a quem desejamos
apresentar o Deus de Israel  entendam Quem Ele é,
porque cremos Nele e porque achamos que a decisão
mais inteligente que poderíamos tomar seria
a de acreditar também Nele.

DEUS ABENÇOE ISRAEL!!
........................

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