sexta-feira, 25 de março de 2011

ARQUEOLOGIA BÍBLICA

NOTA:
O LEITOR NÃO TEM OBRIGAÇÃO EM CONCORDAR COM O ARTIGO ABAIXO,
MAS O RESPEITO SIM É OBRIGATÓRIO.
COMENTÁRIOS AGRESSIVOS E DESRESPITOSOS SERÃO DELETADOS

OBRIGADA PELA ATENÇÃO E BOA LEITURA!


A arqueologia bíblica é uma ciência social que faz parte da arqueologia especializada em estudos dos restos materiais relacionados direta
ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs.
A região mais estudada pela arqueologia bíblica, na perspectiva ocidental, é a denominada Terra Santa, localizada no Médio Oriente.

Os principais elementos desta ciência arqueológica são,
em sua maioria, referências teológicas e religiosas,
sendo considerada uma ciência em toda a sua dimensão metodológica.
Assim como se dá com os registros históricos de outras civilizações, os manuscritos descobertos devem ser comparados com outras sociedades contemporâneas da Europa, Mesopotâmia e África.

As técnicas científicas empregadas são as mesmas da arqueologia
em geral, com escavações e datação radiométrica, entre outras.
Em contraste, a arqueologia do antigo Médio Oriente é mais ampla
e generalizada, tratando simplesmente do Antigo Oriente sem tentar estabelecer uma relação específica entre as descobertas e a Bíblia.


A ALTA CRÍTICA:
A historicidade e autenticidade dos registros bíblicos tem sido alvo
de controvérsia por parte de estudiosos críticos,
cuja forma de pensar é usualmente chamada de alta crítica.
Nestes estudos junto com a crítica textual,
várias vezes são proferidas declarações polémicas sobre o que
a autoridade escriturística exige e o que ela implica.
Este cepticismo em relação à confiabilidade das Escrituras
iniciou-se no Século XIX e subsiste em muitos círculos acadêmicos.
Esta alta crítica acabou por incentivar pesquisas arqueológicas
mais extensas por parte de muitos historiadores e arqueólogos.
O principal objetivo da ciência arqueológica não é provar
ou desacreditar a Bíblia em sentido teológico.
Neste sentido, o artigo arqueologia bíblica se concentra
primariamente em pesquisas e descobertas arqueológicas
relacionadas com os relatos bíblicos.
Ainda assim, a arqueologia bíblica é uma matéria de estudo polêmica, com várias perspectivas sobre qual o seu propósito e as suas metas. Analisando os comentários de historiadores e de destacados arqueólogos, podem encontrar-se os mais variados pontos de vista.


ENTENDENDO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA:

Para compreender plenamente o objectivo da arqueologia bíblica é necessário entender a arqueologia como método científico e a Bíblia como objeto de investigação.

A arqueologia é ao mesmo tempo técnica e ciência.
Como técnica, busca os restos materiais das civilizações antigas
e trata de reconstruir, na medida do possível,
o ambiente e as civilizações de uma ou várias épocas históricas.
Trata-se de uma ciência moderna, ainda considerada recente,
com apenas duzentos anos.

Poder-se-ia pensar que a arqueologia tende a omitir os dados oferecidos pelas religiões e por muitos sistemas filosóficos.
No entanto, além dos artefactos e locais arqueológicos tais como lugares de culto, relíquias e outros elementos de ordem sagrada
bem como outros objectos cientificamente observáveis,
existem aspectos que são igualmente importantes para a investigação científica arqueológica.
Entre estes estão conceitos imateriais como os ritos, livros sagrados e a cultura.
O mito é usualmente utilizado na arqueologia e na história como uma pista da verdade que poderá esconder.
Esta nova percepção contemporânea do mito motivou a ciência arqueológica a buscar novos dados nos territórios descritos nos relatos bíblicos.


O GEOGRAFIA DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA:
-O espaço geográfico da arqueologia bíblica envolve as terras bíblicas chamadas, no sentido religioso, de "Terra Santa".
-Assim sendo, os trabalhos de pesquisa centralizam-se especialmente em Israel, Palestina e Jordânia.
-Também existem outros cenários mencionados pelos relatos bíblicos com grande importância tais como o Egito, Assíria, Síria,
Mesopotâmia e o Império medo-persa.
-O Iraque merece um lugar de destaque na arqueologia por ser o local
do início da origem humana e animal, onde provavelmente localiza-se o Éden nas cercanias do Rio Eufrates.
-Também temos no Iraque a cidade da Babilônia.
-A Turquia também é relevante devido ao Monte Ararate onde 'descansou'(conforme Gênesis) a Arca de Noé que foi comprovada
sua descoberta em 2009 (Nota:Desde dois séculos atrás já haviam especulações, avistamentos e expedições não concluídas ao Monte).
-Outras regiões como a Ásia Menor, Macedônia, Grécia e Roma
estão particularmente relacionadas com os relatos do Novo Testamento.


DESCOBERTAS RELEVANTES:

* O Papiro P52:
O Papyrus P52 da Biblioteca de Rylands é o texto mais antigo que se conhece do Novo Testamento.
Foi descoberto em 1920, no deserto do Médio Egito, e tornou-se público em 1935.

* As cavernas de Qumrán descobertas em 1947 por beduínos e cujas escavações iniciaram-se em 1950.

* Entre 1962 e 1963 foi encontrado o Papiro de Wadi Daliyyat, conhecido pelo Papiro de Samaria, da época persa.
  
* Em 1964 foi descoberto o Papiro de Ketej-Jericó da época
persa-helenística.
  
* Em 1991 foi descoberta a chamada Tumba de Caifás.
  
* Em 1993 foi descoberta a Estela de Tel Dan:
Trata-se duma pedra de basalto escuro que menciona a "Casa de Davi", com a inscrição bytdwd, (byt casa dwd Davi).

* Em 1996 foi descoberta a inscrição de Ecrom (Tel Mikné) contendo o nome da cidade filistéia de Ecrom e uma lista dos seus reis.
  
* Em 1997 foi descoberto o antigo monastério de Katisma.
  
* Em 1998 foi descoberta a Sinagoga de Jericó datada do ano 75 a.C. (Ehud Netzer).
  
* Em 2001 foi descoberta a Estela de Joás, rei de Judá.
  
* Em 2007 foi encontrado o túmulo de Herodes.


FALSIFICAÇÕES QUE COMPROMETEM A ARQUEOLOGIA BÍBLICA:
A arqueologia bíblica é também objecto de célebres falsificações motivadas por múltiplos interesses.
Uma das mais conhecidas surgiu em 2002 quando se publicou o suposto achado de um túmulo (ossário) com uma inscrição que
dizia "Tiago, filho de José e irmão de Jesus".
Na realidade, o artefato havia sido construído apenas vinte anos antes, portanto numa época muitíssimo posterior.
As características do objeto encontrado não correspondiam
ao padrão do Século I, revelando a sua falsidade e expondo as estranhas circunstâncias relacionadas com a sua posse e descoberta.

CONTRIBUIÇÕES DA ANTIGUIDADE:
Ainda que se considere a arqueologia como uma ciência moderna,
é necessário reconhecer que muitos autores, ao longo da história, têm contribuído com documentos valiosos que são hoje elementos
de trabalho imprescindíveis.
Entre muitos destes elos históricos, os mais importantes são Flávio Josefo, Orígenes, Eusébio de Cesaréia e o Diário de Etheria.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS E A VERACIDADE HISTÓRICA DA BÍBLIA:
Muitas personagens bíblicas e povos foram tidas como não históricos mas que recentemente as descobertas tem mostrado que tudo é bem real como bem descreve a Bíblia.
Muitas cidades que outrora eram conhecidas apenas nos relatos bíblico foram desenterradas por escavações arqueológicas.

Pessoas -

Sargão:
o arqueólogo francês Paul-Émile Botta em 1843 fez escavações em Corsabad e encontrou vestígios do "lendário" Sargão.

Belsazar:
Tempos atrás o nome de Belsazar foi tido como lenda.
Contudo no século 19 descobriu-se alguns cilindros com inscrições cuneiformes.
O escrito mencionava uma certa oração ao filho de Nabonido cujo nome era Belsazar.
Também havia a discrepância de que a Bíblia mencionava-o como rei, enquanto as inscrições o chama de filho de Nabonido, sendo ele na verdade um príncipe.
Mas novas inscrições encontradas em escavações relatam a estreita união entre Belsazar e Nabonido na regência do reino.
Também o nome rei podia ser dado mesmo a um regente abaixo do rei oficial.
Escavações arqueológicas feitas na Síria descobriram uma estátua de um governante com duas inscrições em línguas diferentes,
uma delas mencionava-o como governador a outra como rei.

Joaquim:
Importantes inscrições babilônicas mencionam uma lista de rações dadas a um certo "Yaukin (Joaquim), rei de iahudu (Judá)".

Davi:
A existência do rei Davi era considerada como lenda até 1993 quando foi descoberta uma pedra de basalto contendo a inscrição
"Casa de Davi".
Provando assim que se há uma casa (dinastia) de Davi,
houve de fato um personagem real histórico que a deu origem.

Balaão:
Em Deir Alá, localizado no vale do Jordão, foi descoberta uma inscrição aramaica de meados do século VIII, mencionando o vidente Balaão (Nm. 22-24).


Cidades -

Cidades antediluvianas:
Eridu, Obeide, Ereque, Susa, Tepe Gawra, Sipar, Larsa tem sido desenterradas com utensílios da época ainda intactos,
com isso muito dos costumes daqueles povos primitivos foram expostos ao conhecimento moderno.

Ur dos Caldeus:
O arqueólogo Sir Charles Leonard Woolley descobriu Ur dos Caldeus.

Cidades Bíblicas como Faleg e Sarug, Nacor, Tare e Harã foram mencionadas em textos cuneiformes encontrados em Mari
uma antiga cidade do século XIX a.C.
Pelos arquivos do palácio de Mari as cidades de Harã e Nacor
eram cidades florescentes em 1.900 a.C.

Siquém:
"Escavações foram empenhadas em Siquém, primeiramente pelas expedições austríaco-alemãs em 1913 e 1914;
posteriormente no período de 1926 a 1934, sob a responsabilidade
de vários arqueólogos; e, por fim, por uma expedição americana no período de 1956 a 1972 [...]
A escavação na área sagrada revelou uma fortaleza na qual havia um santuário e um templo dedicado a El-berith, 'o deus da convenção'. Este templo foi destruído por Abimeleque, filho do juiz Gideão
(Veja Jz 9) e nos proporcionou uma data confiável acerca do
'período teocrático'.
Recentemente, nas proximidades do monte Ebal (Veja Dt 27.13),
foi encontrada uma estrutura que sugere identificar um altar israelita. Datado do 13º ou 12º século a.C., o altar pode ser considerado como contemporâneo de Josué, indicando a possibilidade de o altar ter sido construído pelo próprio líder hebreu, conforme é descrito em Deuteronômio 27 e 28".
(Horn, Siegfried H, Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p.40).

Arade:
"Escavações realizadas por Y. Aharoni e R. B. K. Amiran no período de 1962 a 1974 comprovaram a existência de Arade - 30 km ao nordeste de Berseba"
(The New Bible Dictionary, Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1962).

"O local consiste em um pequeno monte superior ou acrópole onde as escavações revelaram ser a cidade da Idade do Ferro".
(Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

Susã:
"Escavações conduzidas por Marcel Dieulafoy no período de 1884 a 1886 comprovaram a existência da cidade de Susã".
(Douglas, J. D., Comfort, Philip W. & Mitchell, Donald, Editors. Who's Who in Christian History,Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992.)

Nínive:
Em 1845, um explorador inglês A H Layard descobriu Nemrod que na Bíblia se chama Cale.

Betel:
"W. F. Albright fez uma escavação de ensaio em Betel em 1927
e posteriormente empenhou uma escavação oficial em 1934.
Seu assistente, J. L. Kelso, continuou as escavações em 1954,
1957 e 1960"
(Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).

Dafca:
onde ficava a mina de Ramsés II foi descoberta por Flinders Petrie, arqueólogo inglês em 1904.

Cades-Barnéia:
(Deut. 1.19) Esta antiga cidade Bíblica tem sido identificada com
Ain Kadees, um oásis.


Povos -

Hititas:
Duvidava-se da existência deste povo até uma escavação feita em 1905 descobrir uma enorme quantidade de inscrições cuneiformes.
A tradução mencionava um povo cuja Bíblia chamava de filhos de het. Os escombros das cidades hititas foram expostos ao mundo novamente.


PROVAS ARQUEOLÓGICAS NO MAR VERMELHO:
Encontraram no Mar Vermelho rodas de carruagens incrustadas com corais, costelas humanas agrupadas.

SERIA O ÊXODO?
Seriam algumas provas do êxodo bíblico as rodas de carruagens incrustradas com corais e as costelas humanas agrupadas,
que foram encontradas no Mar Vermelho?
Fotografias e relatos completos no site no link "Êxodo":
http://arqbib.atspace.com/ 

Segundo este site de arqueologia bíblica, de todos os achados e descobertas, estas são incontestáveis com relação ao livro de Êxodo:

1.as colunas comemorativas no local da travessia
(Is 19:19).

2.os restos dos carros dos egípcios a mais de 30m de profundidade (Êx 14:28).

3.o pico do monte Sinai carbonizado
(Êx 24:17).
Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora!

4.o altar do bezerro de ouro feito por Arão
(Êx 32:5).
Foi reconhecido pelas autoridades árabes como um tesouro arqueológico, sendo vigiado por guardas.

5.o alinhamento das rochas localizado na lateral da travessia.
Naquele dia, o afastamento das águas (Êx 14:22).
Criou um caminho limpo de obstáculos que parcialmente existe
até hoje!


SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS:
Na atualidade, os territórios bíblicos estão cheios de escavações, sítios arqueológicos e museus abertos ao público em geral.
Entre os mais destacados podem-se encontrar:

*A Igreja do Santo Sepulcro:
Um complexo de sítios que compreende no alegado túmulo de Jesus
e o Calvário.
Sua identificação leva em conta achados arqueológicos,
mas baseia-se na maior parte em tradição do século IV d.C.,
devido a evidências de tumbas judaicas, artefatos romanos, construções constantinas e influências otomanas.
A identificação continua sendo conjectura.

*O Museu Israel:
Reúne objetos de valor universal, para estudos bíblicos, a história
e pré-história do chamado Oriente Médio.
Este museu é conhecido como um dos mais importantes museus relacionados à arqueologia bíblica.

*O Túnel de Ezequias:
Passando por baixo da Cidade Antiga de Jerusalém e seus Muros,
é um dos elementos declarados na bíblia tanto nas Escrituras Hebraicas como nas Escrituras Gregas Cristãs.

*O Barco da Galiléia:
Em 1986, um dos últimos achados foi um barco enterrado perto
do Mar da Galiléia, perto da antiga Cafarnaum e com surpresa,
datado do Século I, portanto do tempo de Jesus.
Por esta razão, “O barco da Galiléia” tem sido chamado de
“O Barco de Pedro”, porque se permite ter uma idéia do tipo
de navios que os pescadores que conheceram Jesus, usavam.
O barco da Galiléia mede cerca de 8 metros de comprimento
e 2,3 metros de largura.

*Qumrán:
Para muitos, este é um dos achados mais importantes de todos os tempos.
Embora haja controvérsias se teria sido o local de uma seita judaica (essênios), com ruínas dum possível mosteiro, estas cavernas são
de grande importância para a arqueologia bíblica,
devido ao grande número de achados, como papiros, códices da Tanak, do Novo Testamento, e muitos outros elementos para a história dos estudos bíblicos.



EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS DE CONSTRUÇÕES CONFIRMADAS:

# A cidade de Gibeão.

# O Túnel de Ezequias:
* Um túnel de 533 metros foi construído para prover a Jerusalém, água subterrânea, em prevenção da invasão assíria de 701 a.C.

# As Muralhas de Jericó:
* Uma destruição das “Muralhas de Jericó” data aproximada do
ano 1550 a.C., tendo como a causa um cerco ou um terremoto
no contexto de extrato denominado Destrucción Ciudad IV.
Existem discussões sobre se a dita destruição corresponde à descrição bíblica ou não.
De acordo com o relato bíblico, os israelitas destruíram a cidade depois que suas muralhas caíram, por volta de 1407 a.C..
As escavações de John Garstang, em 1930, datam a destruição de Jericó em 1400 a.C., mas após escavações de Kathleen Kenyon,
em 1950, sua datação foi de 1550 a.C..
Bryant G. Wood crítico do trabalho de Kenyon,
observou ambigüidades nas investigações com o carbono 14 que deram como resultado o ano de 1410 a.C., com 40 anos de diferença.
Assim, Wood confirmou as conclusões de Garstang.
Infelizmente, a dita prova de carbono teria sido resultado de uma
má calibração.
Em 1995, Hendrik J. Bruins e Johannes van der Plicht utilizaram uma prova de radiocarbono de alta precisão para 18 amostras de Jericó, incluindo seis amostras de cereal carbonizado, que deram como resultado uma antiguidade superior – 1562 a.C, com uma margem de 38 anos.

# O Segundo Templo:
* Confirmado pelo parecer ocidental. Construído por Herodes I o Grande;

# A Rampa do sitio de Laquis:
* A cidade de Laquis foi capturada pelo rei assírio Senaqueribe em 701 a.C.

# O Reservatório de Siloé:
* Uma piscina, ao sudeste das muralhas da cidade, e receptora das águas do Túnel de Ezequias.

# O Templo de Siquém:
Mencionado em Juízes capítulo 9.
* Em 1910, arqueólogos encontraram ali cacos de cerâmica com inscrições, registrando despachos de vinho e de azeite de oliva e pagamento de impostos.
Mas muitos dos nomes próprios inscritos neles continham o componente Baal.
Os arqueólogos também descobriram fragmentos em painéis de marfim.

* Túmulos:
-No Iraque, o arqueólogo Sir Leonard Wooley descobriu 16 túmulos
de reis no cemitério da antiga Ur foi uma extraordinária descoberta:
“A riqueza nesses túmulos, que continua sem igual na arqueologia mesopotâmica, incluía algumas das mais famosas peças da arte sumeriana que agora embelezam as salas do ‘’Museu Britânico
e do Museu da Universidade da Pensilvânia”.
-Dezenove túmulos localizados ao ocidente de Jerusalém têm sido datados sem dúvida, ao tempo da Monarquia da Judéia,
mas é possível que representem sítios em memória dos reis mencionados em II Crônicas 16:14; 21:19; 32:33 e no Livro de Jeremias 34:5.

* A Tumba de Herodes:
-Em Maio 2007, arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém anunciaram a descoberta da tumba onde teria sido enterrado o rei Herodes I o Grande, perto de Jerusalém.
Herodes, que reinou no fim Século I a.C., teria vivido na época de Jesus.
Foi enterrado em um mausoléu retangular de 2,5 metros de comprimento com um teto em forma de triângulo.


OBJETOS DE ESCAVAÇÕES DOCUMENTADOS:
  
* Estela de Merenptah:
-Contém a mais antiga referência por egípcios sobre os israelitas na terra de Canaã. Foi encontrada nas ruínas do templo funerário do Faraó Merenptah (1236 a.C. a 1223 a.C.) em Tebas.

* Ruínas de Ebla - A cidade de Ebla:
-Foi uma antiga cidade localizada no norte da Síria, cerca de 60 km,
a sudoeste de Aleppo.
Foi uma importante cidade-estado em dois períodos: em inícios do Terceiro milênio a.C., e novamente entre 1800 e 1650 a.C.
O lugar é atualmente conhecido como Tell Mardikh,
e é famoso principalmente pelas 15.000 tabuinhas ali encontradas.
As tabuinhas cuneiformes, formam escritas datadas por volta de 2.250 a.C., em língua suméria e eblaíta; uma língua semítica até
então desconhecida.
-Incluem arquivos cuneiformes de Ebla (Tell Mardikh) que foram descobertos em 1975, com o nome de três personagens relacionados com os patriarcas bíblicos, entre eles o de Ebrum,
que alguns identificam com o patriarca bíblico Éber.
  
* A inscrição de Ecron:
Encontrada em 1993 em Tell Mique: Cilindro de Ciro, Museu Britânico.

* O Cilindro de Ciro:
-O Cilindro de Ciro II da Pérsia é feito de argila, e registra um importante decreto do rei persa, encontra-se exposto no Museu Britânico, em Londres.
A conquista de Babilônia, de um modo rápido e sem batalha pelo Império medo-persa, descrita em Daniel 5:30-31, é confirmada no relato do Cilindro de Ciro.

* O Cilindro de Nabonido:
-Trata-se de um cilindro de argila do rei Ciro o Grande, conquistador de Babilônia.
Foi encontrado no Templo de Shamash em Sippar, perto de Bagdá.
A conquista de Ciro é também descrita na Crônica de Nabonido.
Em escrita cuneiforme, na Língua acádia, encontra-se o nome
de Belsazar como o filho de Nabonido, último rei de Babilônia.
O Livro de Daniel capítulos 5, 7, e 8 menciona Belsazar como um rei conhecido; nota-se também que Belsazar oferece o terceiro lugar
em seu reino como um grande prêmio.

 *A ostraca de Gath:
-A Ostraca (pedaços de cerâmica contendo escrita) de Gath,
foi encontrada por A. Maeir quando realizava escavações em Tel es-Safi, 2005.
  
* Os textos de Balaão:
-Tinta sobre gesso, encontrados em Deir ´Alla na Jordânia -
(Números 22 - 24).
  
* Asas de vasilha GBON:
-Foram recuperadas da piscina de Gibeão e teriam algumas inscrições.
+ Algumas com a inscrição: "Hananiah" que pode ter relação com
a pessoa mencionada em Jeremias 28:10.
+ Outros nomes inscritos são: Amariah, Azariah, Domla, Geder, Hananiah, Neri, Shebuel.
  
* A ostraca de Arad (Israel).
  
* Selo de Gemariah ben Shaphan:
-Impresso em bula, foi encontrado durante as escavações de Yigal Shiloh en 1983, provavelmente pertencente à pessoa mencionada
em Jeremias 36:10.
  
* Inscrição da Casa de David e na Estela de Tell Dan:
-A inscrição Consiste em três fragmentos: o primeiro e mais extenso foi descoberto em 1993 e os fragmentos menores em 1994.
  
* Ostraca Izbet Sartah:
-Dois fragmentos encontrados numa escavação de 1976,
com cinco linhas incisas de 80 a 83 letras (as leituras dos editores variam) onde a última linha corresponde a um abecedário.
  
* Selo de Jaazaniah:, servo do rei:
-Encontrada no túmulo 19 em Tel en-Nasbeh (Mispá).
Possivelmente pertencente ao capitão do exercito em Mispá, mencionado em II Reis 25: 23.
  
* O túmulo de Caifás descoberto em Jerusalém em 1990.
  
* Selo de Jehucal ben Shelemia ben Shobi:
-Estampado em bula, encontrado nas escavações de Eilat Mazar
num suposto palácio do Rei David em 2005.
Provavelmente se refere ao mencionado relato do Livro de
Jeremias 37,:3 e 38:1.
  
* As Ostracas de Laquis:
-Textos encontrados em 1930, que descrevem acontecimentos
do final do século VII a.C., pouco depois da conquista dos caldeus.
+ Carta No. 3 menciona uma advertência do profeta.
+ Carta No. 4 menciona Laquis y Azekah como os últimos lugares conquistados, tal como registra Jeremias 34:7.
+ Carta No. 6 descreve uma conspiração descrita em Jeremias 38:19
e 39:9, utilizando uma fraseologia quase idêntica a Jeremias 38:4.
  
* As Talas de Laquis:
-No palácio de Senaqueribe em Nínive, descrevendo a conquista da cidade;
  
* Pim de peso:
-Os primeiros pesos foram encontradas por R.A.S. Macalister en Gezer. Foram encontrados desde então, muitos outros;
  
* A Inscrição de Pôncio Pilatos encontrada no teatro romano de Cesaréia:
-O prefeito da Judéia, Pôncio Pilatos, erigiu o Tibérium em honra de Tibério César.
-Texto atual da terceira linha da inscrição:
TIBERIEUM
PONTIUS PILATUS
PRAEFECTUS IUDAEAE


NOTA:
E MUITOS OUTROS ACHADOS QUE NÃO CITAREMOS AQUI,
POIS TORNARIA O ARTIGO EM QUESTÃO MUITO EXTENSO!!


COMENTÁRIOS DE ARQUEÓLOGOS E HISTORIADORES:

* J.K. Eakins num ensaio de 1977:
"O propósito da arqueologia bíblica é iluminar os textos bíblicos e seus conteúdos através da investigação arqueológica do mundo bíblico."

* Bryant G. Wood escreveu:
"O propósito da arqueologia bíblica é aumentar nossa compreensão
da Bíblia e por tanto, seu grande legado, do meu ponto de vista,
tem sido a extraordinária iluminação do período da monarquia israelita".

* William Dever, arqueólogo norte-americano professor de arqueologia do Oriente, contribuiu no artigo "Arqueologia" no The Anchor Bible Dictionary, escreveu no ano de 2006:
"Já faz uma geração que os arqueólogos bíblicos falam com confiança da "revolução arqueológica" de William F. Albright.
Esta seguramente realizaria nossa compreensão e apreciação da Bíblia e sua mensagem atemporal - a qual foi pensada para ser absolutamente essencial a nossa querida condição cultural ocidental. A Bíblia e a "Cultura Ocidental" como foram concebidas anteriormente, lutam por suas vidas.
A arqueologia moderna não só pode ajudar a confirmar a tradição antiga, mas pelo que parece, também trata de miná-la.
Este é um segredo, bem guardado, dos arqueólogos profissionais.
A "revolução arqueológica" em sua moderna critica, tem como objetivo trabalhar tanto o extremo ceticismo como a ingênua credulidade.
Não se pode voltar ao tempo na qual a arqueologia presumia
"provar a Bíblia".
A arqueologia como se pratica na atualidade deve ter a capacidade de desafiar, e confirmar, os relatos bíblicos."

* William Foxwell Albright representava uma escola de pensamento quando escreveu:
"Tem havido um retorno geral ao apreço da exatidão da história religiosa de Israel, tanto no aspecto geral como nos pormenores factuais. . . .
Em suma, agora podemos novamente tratar a Bíblia do começo
ao fim como documento autêntico de história religiosa."
“Não é exagero enfatizar-se fortemente que, a bem dizer,
não há nenhuma evidência, no antigo Oriente Próximo,
de falsificação documentária ou literária.”

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia_b%C3%ADblica

CONCLUSÃO FINAL:
A BÍBLIA É UM DOCUMENTO HISTÓRICO PARA A HUMANIDADE.
EM VÁRIAS ERAS FOI OBJETO DE CONSPIRAÇÃO A FIM DE SER  EXTERMINADA OU  EXTINTA.
MILHÕES DE BÍBLIAS JÁ FORAM QUEIMADAS EM TODO O MUNDO,
MAS AS ESCRITURAS SAGRADAS NÃO SUCUMBIU DIANTE DE
TANTOS ATAQUES, ELA SUBSISTIRÁ PARA SEMPRE
PRINCIPALMENTE NO MELHOR LUGAR PARA PREVALECER:
-NA MENTE E NO CORAÇÃO DO SEU LEITOR!
- ASSISTA O FILME 'O LIVRO DE ELI'....
A BÍBLIA É UM DOCUMENTO CIÊNTIFICO, SOCIAL E ESPIRITUAL
DAS RELAÇÕES QUE PERMEIAM A IMPORTÂNCIA DE DEUS, HUMANOS
E UNIVERSO.
ELA É ACIMA DE TUDO: - 'O LIVRO DO AMOR'.
ALÍ ESTÁ A ESSÊNCIA DA VIDA.......
-O ATO DE LER A BÍBLIA NÃO DEVE SER 'COISA DE RELIGIOSO',
E SIM, 'COISA DE SER HUMANO'.
INFELIZMENTE, A LEITURA DESSE LIVRO FICOU AGREGADA À RELIGIÃO 'A OU B'....
POR NENHUM MOMENTO, A BÍBLIA SE REFERE À UM TIPO DE DENOMINAÇÃO,
ELA SÓ SE REFERE AO HOMEM COMO UM SER ESPIRITUAL CARENTE DO
'GRANDE EU SOU'...
-A BÍBLIA NÃO INCITA À TEMPLOS OU IGREJAS, ELA SE RESTRINGE À UM MODO
DE VIDA COM AMOR, HONESTIDADE E RESPEITO,
PADRÕES ESSES QUE ESTRUTURA UMA SOCIEDADE COM RETIDÃO.
-TODOS OS QUE NÃO A LEÊM SÃO JUSTAMENTE OS QUE  DIFAMAM 'ESSE LIVRO', ENTRETANTO OS QUE A LEÊM SE CONTAGIAM COM UM NOVO NASCER,
E AS ESCAMAS DOS OLHOS CAEM, PASSANDO
A COMPREENDER O SISTEMA "ESPIRITUAL, SOCIAL E POLÍTICO"
QUE REGE O MUNDO!

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